Avaliação é do presidente do Bancoob, Marco Aurélio Almada, na primeira edição do projeto Lives do Sicoob Engecred

O isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19 é uma oportunidade de aprendizado, melhoria no atendimento e até mesmo de crescimento no volume de negócios para o Sistema Sicoob. A avaliação é do diretor-presidente do Bancoob, Marco Aurélio Almada, durante a primeira edição do projeto Lives Sicoob Engecred, na manhã desta sexta-feira (15/5). O tema do evento foi “Como conectar pessoas em tempo de quarentena – Aproximar, colaborar e crescer” e contou com a participação do presidente do Conselho de Administração do Sicoob Engecred, Argemiro Mendonça, e do diretor-presidente da cooperativa, Fabrício Modesto Cesar.

Almada explicou que o isolamento forçado obrigou o colaborador do Sistema Sicoob a entrar de vez no universo digital. “O colaborador precisa estar cada vez mais bem preparado para interações remotas com o associado, ampliando a transformação digital não apenas para o cooperado, mas também para as relações e organizações de trabalho.” O dirigente lembrou que os órgãos de terceiro grau presididos por ele, em Brasília (DF), tinham apenas 100 funcionários em teletrabalho antes da pandemia, dos quase três mil colaboradores. E, hoje, 97% deles estão em home office. “Na essência dessa pandemia vem a desmaterialização das coisas. Estamos desmaterializando os escritórios. A estrutura física do escritório vai existir, mas de forma reduzida. A pessoas vão interagir virtualmente.”

Pesquisa encomendada pelo Bancoob avaliou a produtividade dos colaboradores em home office – 2.059 responderam a enquete. 53% dos entrevistados disseram que a produtividade está ótima; para 38%, é boa; 5,3% se disseram neutros e apenas 2,9% consideraram ruim. E durante os dois meses de isolamento, o Sistema Sicoob realizou mais de 50 implementações que melhoraram a vida do cooperado no ambiente digital. “Dá pra fazer um relacionamento muito bom com o cooperado utilizando as tecnologias”, explicou.

Sobre o crescimento no volume de negócios, Almada lembrou que, na crise, as cooperativas financeiras tendem a ser mais buscadas pelas pessoas. “Temos estudado muito esse assunto desde a crise financeira de 2008. As cooperativas funcionam iguais empresas, mas com uma diferença fundamental: a intenção de lucro. A cooperativa substitui o ímpeto da busca pelo lucro pelo bem comum colaborativo. Existimos para suprir os gaps que as instituições públicas e privadas deixam em determinado setor da sociedade. Quando vem a crise, as empresas se retraem com medo e as pessoas ficam na mão. E quem tem condições de socorrer as pessoas são as cooperativas. Nossa função primária é ser patrimônio para resolver os gaps com o mercado. Por isso, crescemos tanto nos últimos anos e estamos crescendo na pandemia.” Centenas de internautas participaram da live do Sicoob Engecred por meio do YouTube, com transmissão simultânea no Instagram da cooperativa. O público também teve espaço para enviar perguntas aos mediadores Argemiro Mendonça e Fabrício Modesto, que foram respondidas por Almada.

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