Com 17 anos, Bill Gates e o amigo Paul Allen, 19, começaram a desenvolver softwares na garagem de casa. Com o dinheiro de mesadas e algumas poucas vendas, fundaram a gigante Microsoft, atualmente uma das maiores companhias do mundo. Robinson Shiba, aos 22 anos, criou a China in Box. Hoje, 28 anos depois, é proprietário da maior rede de fast-food de comida chinesa da América Latina.

Mas o que Bill Gates, Paul Allen, Robinson Shiba e dezenas de outros empreendedores que montaram o primeiro negócio ainda tão jovens têm em comum? A coordenadora da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae Goiás, Elaine Moura, nos respondeu essa pergunta:

 “O que é comum a todos os jovens empreendedores é o frescor do sonho. O jovem tem uma capacidade de sonhar e realizar muito elevada. Ele é aberto à inovação e colaboração, se abre para o novo e, a partir do novo, constrói soluções eficientes no âmbito do negócio”, destaca Elaine.

Mas o empreendedor não nasce pronto, segundo a coordenadora, que tem uma vasta experiência com esse público. “Eu sempre digo que todos nós temos potencial para ser empreendedor, desde que você conheça as suas características empreendedoras, aperfeiçoe o que você tem de melhor e entenda quais as competências que precisa desenvolver”, enfatiza.

O que motiva um jovem a empreender

Se parte dos empreendedores busca o sonho antes do primeiro emprego, a empresária Natália Garcia, 25 anos, proprietária da NaÊ Closet, um e-commerce de roupas femininas em Goiânia (GO), precisou de um ‘choque’ para se aventurar como dona do próprio negócio. No final de 2019, ao ser demitida repentinamente do cargo de gerente de Pessoas em um escritório, resolveu que era hora de mudar.

 


“Sempre tive vontade de empreender, desde a adolescência. Mas estava acomodada no escritório, pois o emprego era bom e o salário satisfazia as minhas necessidades. Com a demissão, eu caí na real e vi que era o momento de montar algo. Foi aí que decidi pelo e-commerce”, revela Natália, que cursa o último ano de Direito.

Hoje, em meio à pandemia de covid-19 e retração nas vendas, a jovem revela que não tem arrependimento pela decisão. “Estou pra lá de satisfeita. Até poderia voltar ao mercado de trabalho como empregada, mas não quero. Tive muitas dificuldades na pandemia, mas os negócios estão melhorando.” Natália, inclusive, é cooperada do Sicoob Engecred pessoas física e jurídica, desde o ano passado.

Segundo estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), os empreendedores decidem com base em expectativas, mais do que com base em fatos reais. Portanto, eles decidem ir atrás do sonho. Não basta ter apenas características empreendedoras. Elas são, de fato, importantes, mas decidir é um ato divisor de águas.

Conheça os principais aspectos que podem caracterizar uma pessoa empreendedora:

Comprometimento:

Faz sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para completar uma tarefa; colabora com os subordinados e até mesmo assume o lugar deles para terminar um trabalho; se esmera para manter os clientes satisfeitos e coloca a manutenção do cliente, a longo prazo, acima do lucro a curto prazo.

Busca de informações:

Busca pessoalmente obter informações sobre os clientes, fornecedores ou concorrentes; investiga pessoalmente como fabricar um produto ou prestar um serviço; consulta especialistas para obter assessoria técnica ou comercial.

Estabelecimento de metas:

Assume metas que representem desafios e tenham significado pessoal; define com clareza e objetividade as metas de longo prazo; estabelece metas mensuráveis de curto prazo.

Rede de contatos:

A rede de relacionamento faz diferença no início do negócio; são essas pessoas que vão ajudar a impulsionar o seu sonho, seja como sócio, investidor ou na árdua tarefa de realizar o planejamento.

Os 9 pecados capitais que o empreendedor não pode cometer

Para ser empreendedor, não basta ter perfil. É preciso estar antenado no que atrapalha o seu empreendimento decolar.

  1. Falta de atenção na obtenção de licenças de funcionamento e pagamento de tributos
  2. Contratação inadequada de funcionários
  3. Definir preço sem base
  4. Falta de fluxo de caixa
  5. Achar que o dinheiro que está no caixa é lucro
  6. Não focar em vendas
  7. Fazer empréstimo/financiamento com outro objetivo que não seja a expansão do negócio
  8. Falta de planejamento
  9. Escolher o sócio errado

Você pode empreender trabalhando como funcionário

Quando se fala em empreendedorismo, a primeira coisa que vem à cabeça é ter o próprio negócio. Deixar de ser empregado para virar patrão. Porém, você pode e deve empreender trabalhando como funcionário.

A coordenadora da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae Goiás lembra, no entanto, que emprestar suas competências empreendedoras à empresa em que trabalha é essencial para uma carreira frutífera.

“Um indivíduo pode ter comportamentos empreendedores no seu local de trabalho, quer seja numa empresa pública ou privada. Isto certamente fará toda a diferença em sua carreira, traduzida por resultados de qualidade”, afirma Elaine Moura.

Empreendedorismo e cooperativismo juntos

O quinto princípio do cooperativismo é “Educação, Formação e Informação”. Ser cooperativista é se comprometer com o futuro dos cooperados, do movimento e de suas comunidades. Veja aqui os sete princípios cooperativistas.

Por isso, o Instituto Sicoob desenvolve programas e projetos em apoio às comunidades em que está inserido. Empreendedorismo, em sintonia com o cooperativismo, é um dos eixos de atuação do instituto. São programas e projetos que visam a difusão da cultura e valores cooperativistas, disseminando os princípios de democracia, solidariedade e autonomia, desenvolvendo o espirito empreendedor e de cooperação entre os diversos públicos envolvidos.

Em Goiás, o Sicoob Engecred, por meio do Instituto Sicoob, desenvolve o programa ‘Educação Cooperativista’ no Centro de Ensino em Período Integral Francisco Maria Dantas, no Setor Mansões Paraíso, região Noroeste de Goiânia. Aproximadamente 400 alunos são atendidos de forma direta.

O Instituto Sicoob desenvolve aulas semanais para estudantes de 10 a 14 anos, trabalhando os seguintes eixos: Educação Ambiental, Educação Cooperativista, Educação Empreendedora, Educação Financeira e Voluntariado. Esse projeto, inclusive, foi premiado com o segundo lugar no concurso Educação Empreendedora, do Sebrae Goiás (modalidade Ensino Fundamental), em 2019.

“Empreender de forma cooperativa é a melhor estratégia para promoção do desenvolvimento econômico local”, define o diretor administrativo e financeiro do Sicoob Engecred e coordenador do Instituto Sicoob na Central Sicoob Uni, Ricardo Elias Sandri Wandscheer.

Quer conhecer mais sobre os projetos do Instituto Sicoob, acesse aqui.

Como o Sicoob Engecred pode ajudar você, empreendedor!

O Sicoob Engecred nasceu do pioneirismo e empreendedorismo de um grupo de engenheiros em 24 de abril de 2000, com atividades iniciadas em setembro de 2001. Os jovens profissionais precisavam de acesso ao crédito mais facilitado, o que não ocorria nos bancos privados. Daí a ideia de criar uma cooperativa financeira.

Hoje, o Sicoob Engecred tem uma carteira com 63% de pessoas jurídicas. Parte destes empreendedores está junto com a cooperativa desde a sua fundação. Mas o que atrai os empreendedores para o Sistema Sicoob ou o Sicoob Engecred? Simples, as facilidades.

O Sicoob Engecred tem a missão de gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio do cooperativismo, aos associados e às suas comunidades. Exemplo é o atendimento ao associado, que é personalizado e com a possibilidade de oferta de produtos e serviços de acordo com a sua demanda. E, sempre, com taxas menores que as praticadas no sistema bancário tradicional.

Sem falar que o Sicoob Engecred trabalha com praticamente todas as linhas de crédito voltadas para o micro, pequeno, médio e grande empresário. Compare! Com certeza, o Sicoob Engecred vai sair na frente. Quer saber mais sobre cooperativismo de crédito e os benefícios que o sistema pode trazer para você e para sua empresa? Tome a decisão!