Pelos números da Junta Comercial de Goiás (Juceg), 2020 tem sido um ano para empreender no Estado. De janeiro a julho, 14.048 novas empresas foram abertas. No mesmo período, em 2019, foram 13.817 – acréscimo de 1,6%. Somente entre 20 de março e 16 de julho, no auge da pandemia e da suspensão de parte das atividades econômicas por determinação do governo estadual, foram constituídos 7.153 novos negócios.

Os ramos que mais se destacaram foram a construção civil e os serviços de apoio a administração (empresas de contabilidade, auditoria e gestão). Por outro lado, 6.328 empresas foram extintas no período entre janeiro e junho deste ano – ainda assim, o número é menor do que ocorreu no mesmo período do ano passado: 6.473.

E os dados não estão positivos apenas localmente. O boletim Mapa das Empresas, do Ministério da Economia, relativo ao segundo quadrimestre de 2020, mostra que foram abertas 2,152 milhões de empresas no país – aumento de 0,5% em relação ao mesmo período de 2019. Já o número de empreendimentos fechados chegou a 682.750 – queda 14,5%, no mesmo período de comparação.

Mas o que leva tantas pessoas a empreenderem em plena pandemia?

As causas são variadas, mas uma situação é fato: o empreendedorismo se tornou estratégia de sobrevivência para muitos trabalhadores que perderam o emprego e a renda durante a pandemia.

Para aprofundar mais no assunto, o Blog Sicoob Engecred conversou com o especialista em Gestão, consultor de empresas e empresário Marcelo Camorim.

Um dos motivos, segundo ele, é a dificuldade que os empresários têm de contratar funcionários por meio da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). “Por meio desse modelo [CLT] é difícil conseguir emprego hoje em dia. Praticamente não existe mais. O empresário quer contratar como pessoa jurídica, que é mais barato. Assim, o trabalhador acaba indo para o MEI (Microempreendedor Individual) para tirar nota fiscal e continuar no mercado de trabalho. Esse é um grande filão de mercado”, avalia Camorim.

Os números do governo federal mostram esse crescimento de pessoas empreendendo. De março a julho deste ano, foi registrada a abertura de 600 mil MEIs no Brasil, aumento de 20% em comparação com o mesmo período de 2019. (Veja aqui como se tornar um microempreendedor individual).

Contudo, o especialista adverte: você precisa querer ser empresário. “É certo que o número de empresas está crescendo. Mas, para ter sucesso, dentre outros fatores, depende muito do momento profissional que a pessoa esteja vivendo na carreira. Ela precisa querer, de fato, ser empresária. Se empreender de olho em voltar ao mercado como empregado, não vai dar certo.”

Eu tenho sangue empreendedor. Quais são as dicas para ter o meu próprio negócio?

Camorim é enfático: disposição é a palavra-chave. “Se você gosta de escritório, ar-condicionado, cadeira e secretária, fique onde está. Nem tente empreender. Ser empresário, especialmente de pequena empresa, requer muita disposição para o trabalho. Você vai ter que trabalhar de 12 a 15 horas por dia, finais de semana e feriados. Você vai vender, ir ao banco, cobrar, carregar caminhão, vai fazer de tudo um pouco.”

Outra dica, segundo o consultor, é saber se reinventar. Durante a pandemia, as atividades econômicas não essenciais ficaram fechadas por até quatro meses. Lojas de roupas e calçados, por exemplo, sobreviveram graças ao e-commerce. “E tem muita gente se dando bem nesta área. Muitos nem têm página na internet. Sobrevivem negociando por meio do WhatsApp e anúncios em classificados eletrônicos.”

Dicas para fazer seu negócio crescer:

Inovação

Não importa o tamanho do seu negócio, a inovação deve ser meta constante. E agora, em um momento de crise, é por meio dela que vai poder ver um novo horizonte. Inovar não é necessariamente implementar uma nova tecnologia, mas criar uma nova maneira de lidar com um problema, oferecendo uma solução rápida e que atenda às necessidades.

Comunique-se com seu público

É preciso agregar valor, agir de maneira empática e evitar o oportunismo. E isso está relacionado a uma boa presença nas redes sociais, para ficar próximo dos seus consumidores em tempo de isolamento social. Com a quarentena, todo mundo está na internet atrás de produtos e serviços o tempo todo.

Instale o WhatsApp Business

É uma ferramenta criada para auxiliar o processo de comunicação dos negócios. Em tempos de coronavírus, adotá-la pode a ser solução para garantir as vendas da sua empresa. Afinal, o aplicativo permite continuar a atender os seus clientes, tudo a distância, para eles continuarem comprando, mas de casa.

É delivery que chama

O serviço de entrega em domicílio não serve só para restaurante. O mercado de delivery é diversificado e significa oportunidade para vários tipos de estabelecimento, desde restaurantes até pet shops, passando por lavanderias, farmácias, lojas de roupa, entre outras. A oportunidade que essa nova forma de operar gera é ganhar espaço em um mercado que antes não existia para você e, com isso, conseguir compensar a falta de vendas na sua loja.

Capacite-se

Uma saída para fazer dos limões da pandemia de covid-19 uma limonada é usar o tempo livre em casa para se capacitar e adquirir novos conhecimentos e habilidades empreendedoras e de gestão.

Fonte: Sebrae

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Cooperativa de crédito com sede em Goiânia e agências em Goiás e Minas Gerais, o Sicoob Engecred tem, em seu DNA, a missão de gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio do cooperativismo, aos associados e às suas comunidades.

O Sicoob Engecred tem um portfólio de produtos e serviços voltados ao empreendedor, seja ele de pequeno, médio ou grande porte, sempre com taxas e tarifas mais baixas que nos bancos comerciais. A cooperativa também oferece atendimento personalizado ao cliente.

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