Saiba como fazer um planejamento financeiro para começar a poupar e investir no próximo ano

Muitas pessoas já começaram a traçar os objetivos e metas para o próximo ano e se depararam com um desafio em comum: o planejamento financeiro. Organizar as contas, poupar dinheiro para projetos futuros, criar uma reserva de emergência e até mesmo começar a investir pode ser um desafio, mas é possível desde que se tenha controle sobre os gastos. Para te auxiliar nesse processo, separamos cinco dicas que vão ajudar você a planejar sua vida financeira em 2023. Continue a leitura e confira.

1. Faça um planejamento financeiro pessoal

Há pessoas que não sabem quanto ganham nem como gastam o salário ao longo do mês. Por isso, é fundamental fazer um planejamento financeiro pessoal, para que você tenha controle sobre o seu orçamento, independentemente da renda, e possa alcançar objetivos de curto, médio e longo prazo.

O primeiro passo é conhecer suas receitas e despesas para tomar decisões mais assertivas, como avaliar se uma compra realmente é necessária. Então, comece anotando seus ganhos e gastos fixos, que não variam sem aviso prévio, como aluguel, prestação do carro, entre outros.

Inclua também as despesas variáveis, colocando um valor médio para cada uma: contas de água, energia e gás, além de gastos com supermercado e lazer. Pode ser em um caderno, planilha no computador ou até mesmo em aplicativos no celular. O importante é ter esses dados registrados para que você tenha uma visão mais clara da sua situação financeira.

2. Cuidado com o parcelamento no cartão de crédito

Essa forma de pagamento pode ser uma aliada, pois permite que você parcele suas compras, mas também sua inimiga, caso não tenha controle sobre o número de parcelas. Mesmo que os valores sejam baixos, quando numerosos, eles afetam uma parte importante do seu orçamento.

Inclusive, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) aponta que o cartão de crédito continua sendo o principal responsável pelo endividamento dos brasileiros. Por esse motivo, é necessário usá-lo com consciência ou optar pela função débito.

A Serasa, empresa que é referência em análises e informações para decisões de crédito, recomenda manter o limite do cartão em 30% da renda para facilitar o controle sobre os gastos. Por exemplo, se você recebe R$ 2 mil, o limite do cartão deve ser de até R$ 600. Dessa forma, você evita o endividamento.

Além disso, sempre busque pagar o valor total da sua fatura. As operadoras até permitam parcelar a dívida, o famoso rotativo, porém aplicando juros que vão comprometer ainda mais o seu orçamento.

3. Aprenda a poupar dinheiro

Não basta apenas listar seus ganhos, despesas e fugir do endividamento, também é necessário aprender a guardar dinheiro. Para isso, análise suas despesas e identifique quais podem ser cortadas para você economizar.

Em seguida, estabeleça objetivos de curto, médio e longo prazo que estejam em conformidade com a sua realidade financeira e defina um valor específico para cada um deles. Assim, fica mais fácil separar um valor mensal para ser poupado.

4. Faça uma reserva de emergência

Outra dica essencial para quem busca organizar suas finanças é fazer uma reserva de emergência. Guarde uma quantia ao longo de um tempo para cobrir despesas fixas ou extras em casos de imprevistos, como uma demissão ou problemas de saúde. Desse modo, caso algo aconteça e você precise de dinheiro com urgência, não irá comprometer a sua renda.

Especialistas orientam que o valor da reserva de emergência deve corresponder a seis meses dos custos fixos mensais de uma pessoa. Confira um exemplo prático: se você precisa de R$ 3 mil ao mês para quitar suas contas e viver com conforto, seu fundo precisa ser equivalente a seis meses, R$ 18 mil no total.

Vale ressaltar, no entanto, que o número de meses de cobertura e quanto é destinado a cada despesa são decisões particulares. Por isso, o valor varia caso a caso.

5. Invista parte da sua renda

Muitos acham que investir é o mesmo que poupar, mas as duas práticas são diferentes. Poupar é o ato de guardar dinheiro. Ou seja, conseguir gastar menos do que se ganha. Por outro lado, o investimento é a destinação dada ao valor poupado que gera rentabilidade.

Por isso, é fundamental conseguir destinar parte da sua renda para investir, mesmo que você comece com pouco. Essa é uma alternativa para fazer seu dinheiro render pensando em projetos futuros. E a boa notícia é que investir não requer, obrigatoriamente, ter um grande capital e alta exposição a riscos. Vai depender do seu perfil de investidor.

Quem procura rentabilidade acima da média e não abre mão de segurança e liquidez, por exemplo, pode optar por aplicações como a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e/ou Letra de Crédito Imobiliário (LCI). Essas opções de investimento estão disponíveis no Sicoob Engecred e são isentas de Imposto de Renda para pessoa física.

Então, para saber qual a melhor destinação para investir o seu dinheiro com base nos seus objetivos, clique aqui. E se você ainda não é cooperado(a) do Sicoob Engecred, associe-se.